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Portuguese to English: Minha vida sem mim (My life without me) General field: Other
Source text - Portuguese “Minha vida sem mim”
Cris Guerra, para a revista Canguru de Maio-17
Há pouco conheci a expressão “mãe solo”. Finalmente compreendi que o conceito de “mãe solteira” não fazia sentido — difícil notar o absurdo quando nunca estivemos fora dele. Em meio à tristeza de perder o pai do Francisco em plena gravidez, foi um susto me encaixar no tal estereótipo. Não me preocupavam olhares preconceituosos, e sim o medo de assumir sozinha um papel para o qual eu não me sentia madura, mesmo aos 36. Ainda não me sinto, embora o Fran já tenha 10 anos, mas não há como negar: já andamos um bocado.
Das lanternas que iluminaram meu caminho, minha mãe e minhas avós acenderam sins e nãos. Eu poderia dizer que minha grande inspiração foi Dora, mãe da minha mãe, que também perdeu o marido grávida — aos 23 anos e tendo já duas meninas pequenas para cuidar. Mas ela precisou ter tanta força, que carregou a mão. Passei a vida citando sua história, impactada pela viuvez eterna que ela se impôs. Foi meu exemplo a não seguir. Já minha mãe, que como meu filho não pôde conhecer o pai, viveu levando a palavra altruísmo às últimas consequências — herdou o heroísmo da mãe e um peso a mais. As duas tinham luz de sobra, mas falhavam quando voltavam os holofotes para si mesmas.
Sei que tenho muito das mães que elas foram, mas busco a todo custo ser outra mulher. Francisco sabe que seu coração bateu por mim quando o meu ficou sem voz. Que cavou em mim talentos escondidos, vindos à tona para que eu reagisse. Sabe também que não foi só para que eu desse conta de sustentá-lo — dar conta é pouco para o meu gosto. Eu queria saborear a trajetória. Por isso me foi tão importante o exemplo da outra avó, a paterna, cujo forte não era a maternidade, e sim quebrar paradigmas. Não imaginava que isso me seria tão necessário.
O abandono de si mesma compromete a autoestima, ameaça que chega rápido à relação com os próprios filhos e com o parceiro.
Com o tempo percebi que justamente as mães que não estão sozinhas na tarefa de criar seus filhos são as que muitas vezes se abandonam durante a viagem. Mitifica-se o papel materno a tal ponto que parece irresistível tornar-se mártir em nome do amor a um filho. As consequências, porém, podem ser devastadoras. O abandono de si mesma compromete a autoestima, ameaça que chega rápido à relação com os próprios filhos e com o parceiro. De uma coisa, eu tinha certeza: eu só seria boa mãe sendo feliz.
Não hesitei em lutar pela mulher que havia em mim, certa de que passar pelo luto não é morrer junto. Acordava sozinha nos fins de semana pra cuidar do Francisco, mas ia dormir pensando em como produzir o prazer que seria meu combustível. E a moda, que havia sido tão importante na construção da minha identidade, não largou da minha mão nem por um minuto.
Não pude seguir sem mim. Mãe e mulher se uniram de forma definitiva, e assim não me faltou sequer um pedaço. A perspectiva absolutamente particular de maternidade me mostrou que podemos, sim, ser mulheres inteiras (e deliciosamente imperfeitas), desde que isso seja prioridade.
Se é um desafio aceitar que nossos filhos não nos pertencem, a boa notícia é que eles também não são nossos donos. E na leveza do não pertencimento mora o prazer do voo.
Translation - English My life without me
Translated by Cintia Nishio for Cris Guerra
Some time ago I came across the expression "mom solo". I was finally able to to understand that the concept of "single mom" did not make sense –it's kind of hard to notice something absurd from the inside. While deeply grieving the loss of Francisco's father during his pregnancy, it was scary to fit in such stereotype. The judgmental looks didn't scare me, but performing a role I didn't feel mature enough even at the age of 36, all by myself, that was another story. I sill don't, even though Fran is already 10, but I can't deny: we've come a long way.
My mom and grandmothers were the stars that shone my ways for both good and bad. I could say my greatest inspiration was Dora, my mom's mom, who also lost her husband while pregnant – at the age of 23 already having 2 small girls to look after. But the strength needed was so great that she went too far. I spent my whole life mentioning her story that was deeply impacted by the permanent widow she made out of herself. That was an example not to be followed. On the other hand, my mom, who the same of my son, did not meet her father, led a life taking altruism way too seriously – inherited her mom's heroism many times more. Both had infinite light, but had failed shining it on themselves.
The mothers they were are a great part of the mother I am, I am sure, but I try very hard to be a different woman. Francisco is aware his heart beat instead of mine when it lost it's beating, that he brought to the surface hidden talents so I could keep going. He is also aware that this not happen just so I could bring him up – this is loo little for my taste. I wanted to enjoy the journey. This is why my other grandma's example, my father's mom, who's greatest talent was not motherhood, but breaking patterns, was so relevant to me. I was blindly unaware of how important that could be.
Letting go of oneself compromises self-esteem, a poisonous threat that spreads itself all over our relationships, including that with our children and partner
Time tells me that the moms who are not alone on the raising their child's job are the very ones who end up loosing themselves along the way. Mother's role is so mythicized that it is almost irresistible to become a martyr in the name of love for our offspring. The consequences can be devastating, though. Abandoning oneself means low self-esteem, a terrible threat that spread it's poison through all relationships, including that with one's son and partner.
Of one thing I was sure: I could only be a good mom if I was happy. I didn't hesitate to fight for the woman that was inside me, sure that grieving didn't mean dying with the one we lost. I woke up alone to look after Francisco on the weekends, but went to bed at night thinking of how to produce the pleasure that was going to be my fuel. And fashion, that has always been so important while I was developing my identity, never let go of me.
I was unable to move forward without myself. Mother and women united in such a definite way that nothing was ever missing. Motherhood's unique perspective showed me that yes, we can be complete (and delightfully imperfect) women, as long as we make this a priority.
If accepting our children are not our property is tough business, the good news is that they don't own us either. And it’s at the lightness of freedom that the ultimate pleasure lies.
Portuguese to English: O que tem na sua bolsa (What's inside your purse)
Source text - Portuguese O que tem na sua bolsa?
Cris Guerra para revista Canguru, Junho-17
O que tem na sua bolsa? Se você é mulher, provavelmente vai precisar de um parágrafo para a resposta. Se é homem, nem deve usar bolsa. Não há ilustração mais clara para a nossa necessidade de controle. Se uma bolsa feminina já é um prato cheio para o ladrão, o que dirá para o terapeuta. Sim, tem kit de costura. E tem chupeta, absorvente, batom, caderninho de anotação, caneta, documento, lenço, remédio, bombinha de asma.
Agarradas às nossas bolsas, vamos pensando que somos Deus. Até que um dia um fato nos prova que não, na bolsa não há solução para tudo. E nos lembra uma palavrinha importante que a gente normalmente esquece de levar. Carregamos sins pesados a vida toda, mas esquecemos que os nãos é que costumam aliviar o peso.
Já reparou como um bebê aprende a falar "não" com rapidez? De tanto ouvir a palavra, começa a devolvê-la, sem cerimônia. Com o tempo, de um modo ou de outro, vai entendendo que o mundo à sua volta não está exatamente à sua volta. E terá de aprender a ouvir mais e mais nãos, em lugar de só dizê-los. Só que essa inversão acontece rápido demais.
Carregamos sins pesados a vida toda, mas esquecemos que os nãos é que costumam aliviar o peso
No caso das mulheres, a situação é mais grave: fomos educadas para o sim. O sim do cuidado, da doação, da concessão. O sim de quem espera ser escolhida. O sim da mãe zelosa, que não pode falhar porque não pode ser considerada nada menos que a melhor mãe. Sins parecem moldar o nosso valor no mundo. Nãos são muito arriscados. Podem trazer rimas indigestas como rejeição e solidão.
Dizemos não para nós mesmas em consecutivos sins para os outros – filho, marido, emprego, família, expectativas. A fim de evitar problemas no futuro, vamos engolindo indigestos sapinhos diários. Muralhas de sins se voltam contra nós em nãos robustos, nos isolando do mundo e nos separando de nós mesmas.
E vamos, supostamente, nos encaixando. Como quem entra no banco de trás de um carro, bem apertadinha, e passa a viagem rezando pra chegar logo, sofrendo com uma dor no pescoço.
É preciso balançar esse pescoço vigorosamente para um lado e para outro. Positivamente: não. Não sou perfeita. Não posso estar em todos os lugares, não dou conta de todas as coisas e, por mais multitarefa que eu seja, sou humana.
"Sim | são três letrinhas | todas bonitinhas | fáceis de dizer", diz a música cantada por Marisa Monte. O não também só tem três letrinhas, mas nós vivemos com medo dele. Ou talvez o medo seja de nós mesmas. Imagina que estrago, que trabalho, que confusão será descobrir o tamanho do nosso poder.
Se é tão importante ensinar ao meu filho que a vida é fazer escolhas, por que eu mesma não aprendo?
Translation - English What's inside your purse?
Cris Guerra to Canguru Magazine, June-17, translated by
Cintia Nishio
What's inside your purse? If you are a woman, probably you will need a full paragraph to come up with the answer. If you are a man you might not even wear one. There is no better picture to show our need for control. If a woman's purse is an open door to a thief, don't even get me started on what it means to the psychotherapist. Yes, you will find a sowing kit. And a pacifier, tampon, lipstick, notepad, pen, document, tissue, medication, asthma inhaler.
Attached to our purses we go on firmly believing we are God. Until one day comes a fact that shows us that no, some things can not be found inside our purse. And reminds us of an important little word that we usually forget to bring. We carry the heavy "yes" our whole lives, but we forget that the "no" is what is typically able to relieve us from the heavy burden.
Have you already noticed how quick a baby learns how to say "no"? She hears the word so often that she starts giving it back to us just like that. Over time, one way or another, she will realize that the World around her is not exactly around her. She will have to learn how to hear more "no" instead of just saying it. But this will happen too fast.
We carry the heavy "yes" our whole lives, but we forget that the "no" is what is typically able to relieve us from the heavy burden.
In the case of women the situation is even harder: we are educated towards yes. Yes to care, to give, to concede. Yes to the one who yearns to be the chosen one. Yes to the diligent mother, who can't fail because she can't afford to be less than the best mother of all. Yes seems to shape our value in the World. No is too risky. No can bring indigestible rhymes such as rejection and loneliness.
We constantly say no to ourselves while saying yes to others - son, husband, job, family, expectations. In order to avoid future problems, we keep swallowing our pride at a daily basis. Walls of "yes" turn against us as strong "no", isolating us from the World and from our very selves.
And we allegedly keep going as if fitting in. Like someone who enters the tight back seat of a car and spends the whole trip praying it will end up soon, while feeling a huge neck pain.
One must shake this neck vigorously from one side to another. Positively: NO. I am not perfect. No, I can't be at multiple places at the same time, no, I can't deal with everything no matter how much of a multitasking girl I am, I am a human being.
"Yes | three little letters | all very cute | easy to say", says Marisa Monte's lyrics. Funny that no is also a small and cute little word, but we live in fear of it. Or maybe we fear ourselves. Can you imagine how mind blowing it could be to find out how powerful we actually are?
It we know how important it is to teach our children that living is making choices, why can't we learn this lesson ourselves?
Spanish to English: AdColony redefine la creatividad mobile General field: Marketing Detailed field: Advertising / Public Relations
Source text - Spanish Tecnología líder en la industria y un enfoque en la experiencia del usuario son pilares de AdColony. Para ello, un equipo de 800 ingenieros en California desarrolló Aurora, la última versión del SDK y herramienta base de la plataforma de anuncios. Esta tecnología de punta posibilita una infinidad de oportunidades a la hora de crear creativos mobile.
Para poder explotar las posibilidades que brinda Aurora se desarrolló el departamento creativo AdColony Creative House, pensando la creatividad no meramente como un valor agregado a la media, sino parte esencial de la estrategia de publicidad mobile. Compuesto por un equipo de 60 diseñadores, ingenieros y desarrolladores en 28 países, recibió más de 70 premios en 2016. La unidad creativa brinda a las agencias y marcas soluciones para bajar los conceptos de manera innovadora a mobile y cautivar la atención de los usuarios
“Poder ofrecer nuestro know how en el mercado es nuestro objetivo, y éste es el de trabajar en creatividad mobile. Ese es el diferencial que queremos ofrecer a nuestros clientes” comenta Felipe Gallego Business Development Manager de Adcolony.
Impulsado por el alcance de estos objetivos AdColony desarrolla una plataforma propia y única, Composer, para la creación de estos formatos interactivos e innovadores que sorprenden y minimizan los puntos de fuga
“Composer es nuestra herramienta in house que permite crear formatos de alto impacto a partir de las funciones únicas de nuestro SDK, desde un video interactivo a un modelo 3D renderizado en tiempo real dentro del propio anuncio” explica Luis Caretta Head of Product de Buenos Aires. “es además una herramienta que nos permite compartir el know how, un canal de comunicación común entre todos los equipos de Creative House alrededor del mundo”.
Para conocer más sobre AdColony Creative House y ver campañas podés ingresar a
http://www.adcolony.com/creative-house/
Translation - English Tecnologia líder na indústria e foco na experiência do usuário são os pilares da AdColony. Para isso, uma equipe de 800 engenheiros na Califórnia desenvolveram Aurora, a versão mais recente do SDK e a base da ferramenta da plataforma de publicidade. Esta tecnologia de ponta possibilita uma infinidade de oportunidades na hora de desenvolver as peças criativas para mobile.
Para poder explorar as possibilidades que Aurora possibilita foi desenvolvido o departamento criativo AdColony Creative House, pensando na criatividade não somente como um valor agregado à mídia, mas sim como parte essencial da estratégia de publicidade mobile. Composto por uma equipe de 60 designers, engenheiros e desenvolvedores em 28 Países, recebeu mais de 70 prêmios em 2016. A unidade criativa entrega às agências e marcas soluções para aterrissar conceitos de uma maneira inovadora a fim de cativar a atenção dos usuários.
“Poder oferecer nosso know how para o mercado é o nosso objetivo, que é trabalhar a criatividade mobile. Este é o diferencial que queremos oferecer a nossos clientes”, comenta Fellipe Gallego, Business Development Manager da AdColony.
Impulsionada pelo objetivo de alcançar estes objetivos, AdColony desenvolve uma plataforma própria e única, Composer, para a criação dos formatos interativos e inovadores que surpreendem e minimizam os pontos de fuga.
“Composer é nossa ferramenta in house que permite criar formatos de alto impacto a partir das funcionalidades únicas de nosso SDK, desde um vídeo interativo a um modelo 3D renderizado em tempo real dentro do próprio anúncio”, explica Luis Carreta, Head of Products de Buenos Aires. “É uma ferramenta que nos permite compartilhar nosso know how, um canal de comunicação entre todas as equipes da Creative House ao redor do mundo.”
Para conhecer mais sobre AdColony Creative House e ver as campanhas é só clicar em
http://www.adcolony.com/creative-house/
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After dedicating 20 years to a fruitful advertising/marketing career, I realized that what I really loved about it was dealing with different languages and cultures. My former profession has given me tons of opportunities to do that. I have worked with the most interesting people and brands, traveled around the world both for work and for pleasure, met with people from the US, Canada, Europe, Asia, Africa, India, and South America. After moving to Portugal, it made a lot of sense to fully commit to this beautiful world of translation. After all, if not now, when would I have another chance to do what I loved in the first place? I have been working as a freelance translator as a side job for 26 years, having started right after I got my English proficiency degree from the University of Michigan in 1997. Yes. You read it right: 1997. I am part of a generation that had the wonderful opportunity to see the world moving from the analogical to the digital world. I remember taking typing lessons, talking through landlines, hearing the internet being connected through a dialed line. Because I have been exposed to such cultural diversity and experienced such life changes, I have developed great flexibility skills, and I believe it to be a strong aspect of my personality. My language pairs are English / Spanish to Portuguese. I specialize in Marketing, Communications, Media, Digital Media, and Entertainment.